POEMA: O QUE POSSO DIZER?

Encontrei esse poema vasculhando os arquivos em meu computador. Sequer lembrava que o havia escrito. Achei os versos bonitinhos, de uma época onde eu era mais romântico do que agora, com certeza. O poeta pode fingir sentimentos para melhorar a sua obra, seus versos não precisam necessariamente representar o que realmente sente. Gosto desses versos porque não se trata de algo parecido, são palavras sinceras. Apenas fiz algumas alterações que achei necessárias, pois o tempo nos deixa mais críticos, quanto mais escrevemos, mais aprendemos e melhoramos. A última estrofe é nova, parecia que estava faltando um final.

Não é nenhuma-obra prima, mas espero que goste, nobre pessoa que dedicou parte de seu tempo para visitar meu blog.

O QUE POSSO DIZER?

O que posso dizer dessa menina,
dona de um olhar que ilumina,
ao mesmo tempo em que fascina,
como um farol em noite de neblina?

Posso dizer que possui olhos de um brilho sem fim,
olhos alegres como um lindo festim.
Olhos da cor da grama de um belo jardim,
onde borboletas apreciam seu perfume de jasmim.

Posso afirmar que ela é diferente,
pois é dona de uma beleza não recorrente.
Entrou na minha vida e bagunçou a minha mente,
pois além de linda, a moça é muito inteligente.

O que posso dizer dessa menina?
Acho que não há palavras em português,
para descrever o bem que ela me fez.
Escrever me deu vontade vê-la, mais uma vez.

Alan Martins

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Autor: Alan Martins

Graduado em Psicologia. Amante da Literatura, resenhista e poeta (quando bate a inspiração). Autor e criador do Blog Anatomia da Palavra. Não sou crítico literário, porém meu pensamento é extremamente crítico. Atualmente graduando em Letras.

16 pensamentos

  1. a escrita vai revelando o nosso próprio tempo, em especial o do amadurecimento tanto em nível pessoal como em outros, incluindo a literatura. então, ainda que lá de trás no tempo, atual porque escrito em um período vivido. grande abraço.

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