
Conheça os vencedores de cada categoria do 60° Prêmio Jabuti
Na noite da última quinta-feira, 10 de novembro, foi realizada a cerimônia de premiação do 60° Prêmio Jabuti, o prêmio mais tradicional da literatura brasileira e um dos mais importantes.
Em 2018 o prêmio passou por algumas mudanças estruturais, apresentando novas categorias, removendo outras. A grande surpresa desse ano foi a escolha do livro do ano. Quem ficou com esse título foi o autor independente Mailson Furtado e seu livro de poesias ‘à cidade’. Isso demonstra que as editoras brasileiras não estão mandando tão bem assim na hora de publicar autores nacionais, tem muito autor bom que não consegue ser publicado por uma editora de renome. É preciso dar mais oportunidades, fomentar o cenário da literatura nacional, estimular novos autores, ver que é possível escrever, investir tempo e trabalho, e ter sua publicada.
Parabéns a Mailson Furtado, que, de forma independente, conseguiu ir longe. É muito provável que, agora, ele receba propostas de grandes editoras.
Você pode conferir a lista completa dos premiados no site oficial do evento.
Alan Martins
Parceiro

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Eu fiquei muito feliz por ser poesia, por ser autor independentemente, de uma cidade pequena do Ceará, e desejo sucesso à Mailson Furtado.
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Foi muito legal essa escolha, apesar de ter muita gente que não gostou, justamente por ser uma obra independente. Dessa vez acredito que o prêmio realmente contemplou a qualidade da obra.
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* correção:
ao Mailson Furtado Viana.
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Você há de perdoar minha impertinente discordância. Esse prêmio, a meu ver, é pouco representativo. Entra ano, sai ano, parece haver uma espécie de mecanismo que faz com que mais do mesmo seja premiado, com exceções, claro. Conheço um pouco o IBL por dentro e um tanto do SNEL pra dizer que, como quase tudo em pindorama, há certos arranjos inconfessáveis, infelizmente. Mas sou um chato cético ou cético chato, você escolhe…! Bom final de semana!
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Eu não discordo de você. Acho que editoras e premiações funcionam como grupos fechados, com apenas alguns “seletos” sendo publicados e até mesmo publicados. Acredito que a escolha de uma obra um autor independente para livro do ano tenha sido um avanço, algo que contemple a qualidade da obra e não amizades, ou coisas do tipo. Isso foi um avanço e tem muita gente achando que a escolha foi errada, dizendo que o Prêmio deve contemplar o mercado (o mercado deles; mais uma vez, o pessoal gosta de se fechar em grupos, o mercado). Vou escrever um post sobre isso, gostei da escolha e não concordo que o mercado é quem deve ser premiado, e sim a qualidade da obra.
Trata-se de um prêmio importante porque as editoras o valorizam, estampam as capas quando o livro é premiado, ou até mesmo uma tradução. Nem a literatura brasileira tem tanta relevância assim, mundialmente, imagina uma premiação.
Obrigado pelo seu ponto de vista.
Grande abraço e um ótimo final de semana!
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