Aprendendo a lidar com o luto: Terapia Cognitivo-Comportamental

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(Editado) Imagem por Rmac8oppo. Publicada sob Licença (CC0 1.0). Disponível em: https://pixabay.com/photo-2584778/.

Passar por uma situação de luto não é fácil. Cada um lida de determinada forma com esse momento de perda e tristeza. A Psicologia pode ajudar, também, nesse tipo de situação, acolhendo o sujeito e fornecendo suporte e estratégias para o enfrentamento e superação do luto. Veja como a Terapia Cognitivo-Comportamental pode contribuir nesse tipo de caso.

O luto

Para entender o luto, é necessário compreender as diferentes concepções de morte. Houve um período em que a morte era vista como natural ao ser humano, tranquila e resignada. Sua vivência dava-se no âmbito familiar, numa cerimônia pública, como ocorria na Idade Média. A finitude da morte era ligada às religiões e suas causas eram atribuídas a um ser divino, com a ideia de paraíso, inferno e ressurreição. Algumas mudanças socioculturais provocaram o distanciamento da morte do cotidiano, fazendo com que a morte fosse camuflada, passando a ser vista como tabu. Com o passar dos séculos, houve a ruptura entre morte e religião, foi onde a ciência passou a explicar as doenças e as causas das mortes. Isso impulsionou o desenvolvimento tecnológico, que passou a adiar a morte, novas técnicas e medicamentos. Isso acarretou na impossibilidade de expressão de dor pela morte, uma repressão desses sentimentos. O significado de morte também varia de acordo com a cultura, religião e credo, assim como o tipo de morte.

Uma perda devido a uma doença degenerativa, por exemplo, torna o luto um pouco mais fácil, pois a pessoa vai se preparando para esse momento de antemão. Já uma morte repentina torna seu entendimento mais complexo, fazendo a pessoa enlutada procurar motivos para a morte; isso pode gerar problemas psicológicos como depressão e ansiedade. Uma resposta saudável à morte seria a capacidade de expressar a dor, reconhecendo-a e investindo em novos vínculos. Se esses recursos forem escassos, o luto pode ser complicado, com sintomas físicos e mentais que propiciam a negação e a repressão da dor pela perda. Essa incapacidade de se manifestar pode levar a um sentimento de fragilidade.

As crenças (ideias enraizadas na mente como verdades absolutas) a respeito da perda serão ativadas e processadas pelo entendimento que a pessoa possui em relação à morte, o que pode interferir no comportamento e no emocional, dependendo do estilo de enfrentamento e dos padrões aprendidos anteriormente, segundo a compreensão cognitiva sobre o assunto. As implicações frente à morte podem tornar o indivíduo incapaz de reorganizar sua vida, no contexto social e familiar.

Fases do Luto

Elizabeth Küber-Ross propôs cinco estágios para a efetivação do luto. O primeiro é a negação e o isolamento, que servem com mecanismo de defesa temporário, é uma recusa a confrontar-se com a situação, ocorrendo em quem é informado de forma abrupta sobre a morte. O segundo é a raiva, onde as pessoas externalizam o sentimento de revolta, o que pode torná-las agressivas. Compreende-se a barganha como o terceiro estágio, que seria a tentativa de negociar ou adiar os temores diante da situação, buscando acordos com figuras segundo suas crenças. O quarto estágio é a depressão, dividida em preparatória e reativa. A depressão reativa ocorre quando há outras perdas relacionadas à perda por morte, já a depressão preparatória é o momento onde a aceitação está mais próxima, onde as pessoas ficam quietas, repensando a vida. O último estágio é a aceitação, que é o momento onde a pessoa está mais serena, quando consegue expressar com mais clareza seus sentimentos, emoções e dificuldades.

J. Bowlby observou quatro fases do luto. A primeira seria a fase do entorpecimento, que é um sentimento de grande aflição, choque ou negação perante à notícia da morte, podendo durar até uma semana. A segunda fase, o anseio, é marcado pelo desejo de recuperar o ente querido e trazê-lo de volta. O desespero e a desorganização marcam a terceira fase, onde sentimentos de raiva e tristeza são comuns devido ao sentimento de abandono e incapacidade. Somente após passar por esses momentos a pessoa alcançará o quarto estágio, que seria a reorganização, onde a pessoa consegue retomar suas atividades.

Estratégias automáticas

Boa parte das pessoas, que passam por situações de estresse, desenvolve uma estratégia para conseguir lidar com o evento traumático; isso afeta tanto questões de humor quanto de comportamento. As respostas de fugir, lutar e paralisar-se são denominadas, pelos esquemas (estruturas mentais que as pessoas criam desde crianças acerca de si mesmo, das pessoas, do mundo), como: hipercompensação, quando a pessoa luta contra o esquema pensando e agindo como se o oposto do esquema fosse real; evitação, são tentativas de reorganização da vida para que o esquema não seja ativado, bloqueando pensamentos e imagens; resignação, quando as pessoas consentem o esquema, aceitando-o como verdadeiro, evitando a luta.

Técnicas utilizadas em terapia

A psicoterapia breve cognitivo-comportamental, em relação ao luto, tem o objetivo de ajudar o cliente a solucionar seus conflitos, facilitando a superação das etapas do luto, identificando os recursos disponíveis e avaliando quais são as principais preocupações do cliente. É recomendável a diminuição de alterações emocionais, que podem dificultar o andamento do tratamento, prejudicando a terapia. É sugerido ao terapeuta a expressão de empatia e o respeito à adequação ao ritmo do cliente.

Existem algumas estratégias são sugeridas para ajudar o enlutado a produzir uma resposta saudável, dentre elas estão: resolução de problemas, usada para avaliar as prioridades do enlutado; automonitoramento, aumentar a capacidade de metacognição, fazendo com que o cliente perceba como pensa e se comporta devido às crenças; treino de habilidades sociais, com o intuito de aumentar e ensinar novas habilidades cognitivas para que o enlutado consiga perceber e lidar melhor com o ambiente; estratégias de coping, que é o conjunto das estratégias utilizadas pela pessoa para se adaptar à circunstâncias adversas, sendo preciso o cliente buscar novas estratégias de enfrentamento; reestruturação cognitiva, onde o cliente e terapeuta irão colaborar na identificação de pensamentos irracionais, examinando as evidências favoráveis e contrárias aos pensamentos distorcidos; e a prevenção e recaída, psicoeducar o cliente quanto ao seu funcionamento, dificuldades e autoeficácia.

Há algumas técnicas que ajudarão a identificar pensamentos disfuncionais, que geram interpretações errôneas. Algumas delas são a: psicoeducação, que é o momento onde o terapeuta explica o modelo de terapia e o funcionamento disfuncional do cliente; o registro de pensamentos disfuncionais (RPD), que é um instrumento muito utilizado para a verificação de pensamentos que passaram pela mente do cliente em determinada situação; o role-play, uma simulação de um evento em que o cliente e o terapeuta identificam qual pensamento ocorreu naquele certo momento; a descoberta guiada, que busca desvendar significados mais profundos com base na informação dada pelo cliente; a dessensibilização sistemática, onde ambos hierarquizam as situações mais ansiogênicas ao cliente, onde há um confronto gradativo, do menor para o maior, com essas situações (por meio de pensamento ou por exposição real).

Para Finalizar

É importante que o cliente se sinta acolhido, para que um vínculo empático seja estabelecido. O papel do terapeuta é facilitar a expressão dos sentimentos associados à perda do ente querido, atentando-se à todas as implicações que isso trará ao cliente.

Alan Martins

Referência Bibliográfica

BASSO, L. A.; WAINER, R. Luto e perdas repentinas: contribuições da Terapia Cognitivo-Comportamental. Rev. bras.ter. cogn., 7-1, p.35-43, jun. 2011.


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Autor: Alan Martins

Graduado em Psicologia. Amante da Literatura, resenhista e poeta (quando bate a inspiração). Autor e criador do Blog Anatomia da Palavra. Não sou crítico literário, porém meu pensamento é extremamente crítico. Atualmente graduando em Letras.

26 pensamentos

    1. Não é fácil lidar com o luto, mas com a ajuda de um profissional bem preparado, essa fase será superada com maior facilidade. Nem todo mundo lida da mesma maneira com essa situação.
      Pode replicar em seu blog o post, sim. Com os devidos créditos, pode utilizar o texto em seus trabalhos também. Fique à vontade.
      Obrigado pela visita!
      Abraço.

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  1. E gostaria de colocar mais uma coisa,posso?Só gostaria de fazer um acréscimo,em forma de comentário.Hoje, temos mortes que não tínhamos na época de Cristo,ou antes. Exemplo:Mortes por desastres de avião.Tipos de mortes mais recentes,de poucos anos pra cá,exemplo:Mortes incentivadas pela Internet.Ao mesmo tempo,doenças que antes matavam,hoje praticamente não matam mais.Por exemplo,a Tuberculose,hoje,com tratamento adequado,é resolvida.E isso que não há mais casos assoladores de várias doenças,como uma delas a própria Tuberculose.Mas mesmo assim,tem-se que tomar sempre cuidado o mundo inteiro,para que as doenças não voltem.Bem,realmente a humanidade podia ter um tipo de reação com relação à morte antigamente,diferente da humanidade que vive hoje em dia.Também,os que viveram em outras épocas tinham medo de algumas mortes que os que vivem hoje já conhecem a cura e ficam um pouco mais tranquilos.Existem também doenças que não existiam há séculos atrás,ou não tinham se espalhado nos seres humanos.A Aids já foi mais fatal décadas atrás,hoje já existem tratamentos que ajudam os seres humanos a viverem por mais tempo.Então,cada época,seus desafios,continuamos tentamos descobrir a cura para todas as doenças,quem sabe um dia conseguimos?A depressão hoje é terrível,mas há tratamento.O câncer é terrível.Os homens estão em busca de solução,mas ainda ainda é difícil.Acredito que até a inveja mata.E esta,acho que vive com o ser humano desde o seu aparecimento no planeta.A inveja é tão louca que o ser humano pode até ter inveja de um pássaro voando,se ele achar que o pássaro voa,não precisa de avião,é um símbolo de liberdade,não fica batendo a torto e a direito,sei lá o que mais o ser humano pode encontrar como motivo para a inveja.Ei!Só dei um exemplo de inveja!Eu amo os pássaros e amo minha condição de ser humana.Cada um na sua.Acho que a cura para a inveja é cada pessoa ter auto estima boa,elevada,saudável. Bem,estes foram meus comentários.Obrigada pelo espaço e,mais uma vez,desculpem-me pelos erros.

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    1. Muito obrigado pelos seus comentários e opiniões. Realmente, hoje temos tipos de mortes que não haviam antes e novas doenças também, ou seja, novos tipos de sofrimento também. Em uma terapia, temos que considerar todas essas variáveis que existem. A terapia também evoluiu e está sempre evoluindo, para prestar um melhor serviço. Muitas doenças possuem curas, porém, questões de sofrimento psíquico não podem ser consideradas doenças e medicamentos não resolvem por si, eles são agentes importantes, porém sozinhos não podem ajudar, já que não “curam”, e às vezes podem causar dependência. Em todo caso, uma terapia é sempre recomendada e muito eficaz. Os dois unidos podem trazer bons resultados.
      Agradeço seu interesse pelo blog e suas palavras. Abraço! 🙂

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  2. Por favor,não fique triste nem você e nem ninguém,mas gostaria de colocar mais algumas coisas,posso.Acho que podem ser por um lado infantil.Mas nunca esqueci uma historinha de revista em quadrinho(Considero gibi também uma forma de expressão,uma outra forma de arte.Embora não tenho lido há um bom tempo,acho que é pela vida,pelo cotidiano,quem sabe um dia volto?).É uma historinha da “Turma do Penadinho”.Não lembro bem de todos os detalhes,palavras,mas a ideia central da história era que,com todos os desastres de avião,de automóveis,com tiros e todas as demais formas de homicídios e suicídios os próprios seres humanos competem com a própria morte,no papel de acabar com a vida.Nas histórias do Penadinho,a morte é representada pela “Dona Morte”.Este assunto tratado na história em quadrinhos é sério e pode muito bem estar num livro,numa música,num filme,numa novela,num jornal,em qualquer fonte de comunicação.

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  3. Alan,mais uma vez,te agradeço.Penso que seus posts prestam um serviço educativo,cultural e até terapêutico.Você e meus outros amigos de blogs(Prefiro dizer sites,mas acho que o termo mais certo é blog,né?),sem exagero,são geniais.Falo sério.Vocês são uns gênios.

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  4. Morte e vida são um mesmo elemento para mim… é um dos meus temas favoritos desde a faculdade. Acho que tudo seria mais simples e leve se as religiões não impusessem seus ‘dogmas’ divinos. Quantas vezes morremos ao longo da vida? Eu já morri muitas vezes e voltar a viver depende de nós mesmos.
    Acho que desmitificar a morte seria mais simples, mas preferimos dar a ela o peso do não existir, do fim, última página… viveu e morreu. Ponto final.
    Outro dia, alguém me disse ‘morreu tão jovem’ e eu fiquei a pensar, não sabe se perdeu ou não alguma coisa. Às vezes, uma sentença de morte nos obriga a vida e às vezes, uma vida inteira não é nada.
    O tempo de luto é particular… cada qual precisa descobrir como lidar com o vazio que fica… e adquirir consciência de que nada irá preencher ou ocupar esse espaço. Não é fácil e a nossa mente não facilita, obviamente. rs
    valeu pelo diálogo
    bacio

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    1. Nossa vontade de viver e as crenças nos fazem ver a morte como algo totalmente ruim e negativo, algo que deixa o luto mais difícil ainda. Seria interessante essa desmistificação que você propôs, mas não são todos que pensam assim. É um tema muito ligado ao íntimo de cada um, por isso, bastante delicado.
      Obrigado pelas sua palavras pontuais.
      Abraço!

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    1. Sim, é muito ruim perder alguém que amamos, ainda mais dependendo do tipo de morte. O luto é sempre triste, mas também é um momento de reflexão e de colocar as coisas no lugar, para dar continuidade à vida.
      Obrigado pelo comentário!
      Abraço. 🙂

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  5. Tema muito delicado que abordas com serenidade. Em três anos tive o mesmo número de perdas familiares que ainda são dolorosas, sendo a terceira a do meu irmão ano passado. Não sei onde me colocar nas fases do luto, sei apenas que a dor torna-se terrível em determinados momentos. Procuro seguir a vida, fazer com que exista “normalidade” onde não existe a normalidade. A recente perda fez com que minha capacidade de concentração ficasse tão pequena que o reflexo direto, para citar como exemplo, se fez no blog: não conseguindo mais ler livros para comentar, ou os pequenos textos que escrevia sobre os discos postados sumiram então passei a fazer da fotografia minha forma de expressão. Ainda não sei se vou continuar o blog, me sinto cansado e precisando de tempo para estar dentro do tempo presente. Desculpe todo este scrito muito pessoal, mas teu post como disse proporciona essa serenidade para falar. Muito bom e sensível tua abordagem. Grande abraço.

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    1. Perder pessoas tão próximas é realmente difícil e doloroso. Essa capacidade de concentração de perde mesmo, ao ficar relembrando os momentos que tivemos com a pessoa, ou ficar procurando razões sobre o que ocorreu. Só o tempo mesmo para aliviar a dor, e o luto precisa ser vivido assim, com tempo, ele faz parte de nós, tentar fingir que ele não existe é muito pior.
      Caso sinta que necessite de alguma ajuda para enfrentar o luto, um psicólogo poderá ajudar bastante, com o acolhimento e aplicando técnicas específicas, principalmente um da abordagem comportamental ou cognitivo-comportamental.
      Seu relato é muito importante, pois mostra como essa situação age em nosso íntimo, é legal que tenha se sentido à vontade em expor suas experiências. Fico triste pelas suas perdas, mas desejo que consiga lidar da melhor maneira com a situação, que apesar de triste, é preciso aprender como lidar com ela.
      Obrigado pelo comentário, por expressar seus sentimentos aqui.
      Abraço. Não desista do blog, que muita gente gosta de acompanhar! Força!

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    2. Oi!Tudo neste post do Alan,em todos os comentários, me tocaram,principalmente que também estou num momento de perda.Já passei por outras perdas de pessoas amadas mas esta agora,ainda tão recente,está sendo a mais sofrida,para mim.Para você,amigo,três em três anos,deve estar sendo uma coisa dura demais.No meu caso,o apoio que venho recebendo de vocês tem sido muito importante.Nos primeiros dias após o acontecido,nem consegui pegar no blog.Estou só no telefone,nem voltei ainda a pegar no computador.Tenho ido como consigo,quando consigo.Não sei se você deveria ir com mais calma consigo mesmo,talvez você esteja se cobrando muito,querendo uma rapidez de si mesmo.Não sei.E me desculpe se estou te aborrecendo,sendo intrometida ou esteja falando besteira,que não tem nada a ver com você.Me desculpe mesmo.Continuando, tente seguir a vida no seu ritmo,se dê um tempo,eu penso que,se vc não tiver condição de seguir com o blog,pare um tempo,converse com seus leitores amigos,deixe em aberto,mas não desista.Aproveito as palavras do Alan.Tambêm tive incentivo para continuar publicando,o que tem me ajudado bastante.Então,minha humilde opinião é que você não encerre nada,se precisar,dê um tempo a você mesmo.Mas não encerre.Se a fotografia está sendo sua motivadora,dedique-se a ela.Depois,quando você sentir que está em condições,volte ao blog e decida se quer o não continuar.Eu estou conhecendo seu blog e estou gostando,estou começando a visitá-lo.Mas não te aconselho a tomar uma atitude no cansaço,não.Areje a sua cabeça,se quiser fique longe do blog um tempo e depois,com a cabeça fresca,volte ao blog e decida.Mas,se você quiser parar um tempo grande,aconselho a avisar seus leitores,para que entendam a sua situação e esperem a sua volta.Mais uma vez,peço desculpas,se fui intrometida.Agradeço muito a você por acompanhar meu blog.Muito obrigada.Peço desculpas por qualquer erro.Sinceramente,eu gostaria que você continuasse com o seu blog.Mas a vida traz momentos difíceis.Realmente, ficamos exaustos.Desejo que a vida lhe dê alegria e paz,mesmo com as perdas terríveis.

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  6. Excelente post! Todos passamos por isso em algum momento e conseguimos sentir a angústia só de imaginar perder pessoas amadas. A terapia cognitivo comportamental parece ajudar a encaixar a dor no lugar em que ela deve ficar pra ser menos destrutiva, certo? Abraço✨

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    1. Pode ser colocado dessa maneira também, porque, o que se aprende em terapia, são formas de contornar pensamentos disfuncionais ligados à situação do luto. Substituí-los por outros mais funcionais, que farão a pessoa lidar melhor com toda a situação, sem que sua vida seja prejudicada. Até porque tudo pode voltar a ocorrer outra vez, então ela precisa estar preparada para enfrentar a situação novamente, utilizando estratégias mais eficientes, ou menos destrutivas, como você disse.
      Obrigado pelo interesse no assunto! É legal saber que são assuntos interessantes. 🙂
      Abraço!

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