POEMA: BLOGOSFERA

Ser blogueiro é uma tarefa que exige paciência. Tudo começa devagar, é preciso perseverança para seguir em frente. Por isso pode ser frustrante no início. Mas com o tempo, isso muda. Passamos a conhecer outras pessoas, blogueiros assim como nós, que também decidiram seguir esse caminho.

Ao longo desse ano, conheci muita gente bacana. É uma relação que se fortalece a cada post, a cada curtir, a cada comentário. O mais interessante e belo, é que mesmo sem se conhecer pessoalmente, todo mundo se ajuda. É uma grande cooperação, sempre se incentivando.

Decidi escrever um poema que refletisse essa minha experiência no mundo dos blogs. Tentei escrever de maneira descontraída e utilizando alguns termos típicos desse mundo digital. Espero que goste!


BLOGOSFERA

A informação define nossa era
um mundo sem espera.
nesse meio, conheci uma galera,
só gente fera,
E hoje a chamo de “Minha blogosfera”.

Cada blogueiro é um irmão,
pelo qual tenho enorme admiração.
Irmão por objetivo, irmão de profissão,
irmão pela decisão
de seguir essa vida de magia e imaginação.
Vida de alegria, às vezes de frustração.

Aprendi sobre literatura,
fotografia e pintura.
Nessa aventura,
li posts de grande formosura.
Manter um blog é exercitar a musculatura,
da escrita, assim como da leitura.

Não conheço meus companheiros,
porém, digo que são muito hospitaleiros.
Somos todos marinheiros,
batalhando como bravos guerreiros.

Cada dia uma surpresa,
E seguimos a correnteza.
Diria que essa é uma proeza,
Que manejamos com destreza.

Blogar é novo para mim,
Uma vida nada ruim.
Decidi terminar o poema assim:
Com um #fim.
Ai que chinfrim!

Alan Martins

poema_blogosfera
Imagem de Dave Bleasdale. Publicada sob Licença (CC BY 2.0). Disponível em: https://flic.kr/p/8ZdBfZ.

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Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Autor: Alan Martins

Graduado em Psicologia. Amante da Literatura, resenhista e poeta (quando bate a inspiração). Autor e criador do Blog Anatomia da Palavra. Não sou crítico literário, porém meu pensamento é extremamente crítico. Atualmente graduando em Letras.

33 pensamentos

  1. você fez uma síntese muito feliz do sentido e significado desse universo aqui do WP. mais que paciência, apenas diria persistência (para rimar, como seu poema) e acreditar no que está fazendo. e a poesia casa com a abertura do post. então, tudo em ordem e seguimos nessa cumplicidade afetiva/virtual que nos faz pessoas melhores. um abraço, Alan.

    Curtido por 1 pessoa

    1. Verdade, é preciso ser muito persistente mesmo e gostar do que faz. Vejo como você gosta de fotografia, por isso o seu blog é tão bom assim. Gosto de escrever, e tento fazer com que isso reflita no meu blog de maneira positiva. Obrigado por comentar.
      Abraço!

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  2. Alan, você tem razão. Há que ter paciência… Mas sinto que há que ter mais que paciência. Ainda que eu não tenha a competência para nomear o que é que seja esse “mais”… Seu poema é interessante: a “amarração” das estrofes, cada uma, com uma rima diferente, dá leveza e ritmo ao conjunto que, em seus versos, respira leveza e transparência. Devo confessar que rima não é o meu forte. Acredito mesmo que ela é dispensável, quando do fazer poético. Mas não sou insensato a ponto de desejar que alguém para além de mim mesmo aceite submisso esta premissa. Seria estúpido… Gosto de suas postagens, ainda que não as leia com a frequência que merecem! Abraço

    Curtido por 1 pessoa

    1. Também acredito que é preciso algo mais que paciência. Poderia nomear muitas coisas, e talvez não dissesse a correta. Gosto de rimas, mas, assim como você, acredito que podem ser dispensáveis. De certa maneira, as rimas limitam um pouco o poeta, dai é preciso usar 100% da criatividade para sair dessa situação. Há belos poemas, tanto com rimas, quanto sem rimas.
      Agradeço sua visita, sempre que possível, sinta-se à vontade. Fico feliz que goste de visitar o blog e digo que será sempre bem-vindo. Obrigado.
      Abraço.

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